SONDAGEM DA CONSTRUÇÃO MOSTRA MELHORA NA SITUAÇÃO ATUAL E NAS EXPECTATIVAS DO SETOR

Nível de atividade volta a crescer depois de dois meses de queda, mostra levantamento da Fiesp e da CNI

Agência Indusnet Fiesp

Publicada em 02 de outubro de 2017

Em agosto, o nível de atividade do setor de construção de São Paulo voltou a crescer, após dois meses de queda. O indicador passou de 40,0 para 45,0 pontos, mas permaneceu abaixo dalinha de estabilidade (50,0 pontos), o que significa contração. Em maio, antes da forte deterioração nos dois últimos meses, o índice de atividade foi de 46,5 pontos.

No que se refere à mensuração da Atividade em Relação ao Usual, o indicador cresceu de 26,7 para 30,1 pontos, ainda com sinalização de forte contração.

Os dados são da Sondagem da Construção do Estado de São Paulo, levantamento feito pela CNI e pela Fiesp, com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e do Sindicatoda Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (28 de setembro).

O índice de Número de Empregados, após expressivo recuo no mês passado (42,0 para 36,1 pontos), nesta leitura mais do que recuperou o patamar de junho, atingido 43,5 pontos. É omaior patamar desde junho de 2014, com exceção do mês de maio de 2017 (43,6 pontos).

A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) recuou para 53,0%, ante 56,0% de julho, sendo essa a maior porcentagem desde outubro do ano passado.

No mesmo sentido, as expectativas continuam em patamares depressivos, apesar de um generalizado aumento de pontuação entre seus indicadores (única exceção é o Número deEmpregados para os próximos seis meses, que recuou ligeiramente de 40,9 para 40,1 pontos). A perspectiva para o Nível de Atividade subiu fortemente, para 47,8 pontos, ante 41,9 dejulho, enquanto o indicador de Compras de insumos e Matérias-Primas passou para 46,9 pontos, ante 39,5. O de Novos Empreendimentos e Serviços subiu para 45,4 pontos, contra 43,7.

Por fim, a variável de expectativas para o Investimento para os próximos seis vezes continua sinalizando forte contração, mesmo com o aumento de pontuação na passagem mensal, passando de 18,6 para 23,7 pontos.